A DuMeio sempre teve como primícia contribuir para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Por meio da celulose bacteriana, transformamos um polímero abundante na natureza em um biotecido resistente e útil para diversas aplicações na área da moda. 

Dessa maneira, realizar ensaios científicos como o TGA e o MEV que vamos apresentar hoje, é nossa forma de garantir a eficácia e a segurança do nosso produto para os consumidores, assim como de avaliar sua composição, estabilidade, durabilidade e desempenho, além de identificar problemas e melhorias para nosso P&D ajustar, antes de colocar o DuBac no mercado.

O segundo ensaio que vamos apresentar nesta série é a análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Nele, um feixe de elétrons é utilizado para “varrer” a superfície da amostra, e o resultado são imagens em alta resolução que revelam características microscópicas.
No exemplo abaixo, as mesmas amostras que fizemos o TGA (clique aqui para ver) foram submetidas ao MEV com aproximação de 10.000 vezes e 30.000 vezes. As micrografias resultantes mostram as superfícies do biotecido, com uma estrutura tridimensional formada por nanofibras uniformes, sem diferenças visíveis entre as amostras. Isso significa que a inclusão do tratamento não afetou a estrutura fibrosa do biotecido.

MEV dumeio biotecido DuBac

E porquê o MEV é importante?

Com essas imagens é possível obter informações estruturais e químicas, que nos auxiliam a entender a qualidade da superfície, como ela interage com diferentes misturas, se existe presença de impurezas, bolhas, irregularidades entre outros. Não preciso dizer que não conseguiríamos ver isso a olho nú, não é?

Na prática, ela ajuda os pesquisadores a entender como o tecido está sendo formado, quando são incorporados componentes químicos ou biológicos que podem melhorar seu desempenho, garantindo mais resistência ou incorporando outros ativos, como fungicidas, por exemplo.

E aí, você já conhecia esse ensaio? Conte para nós o que está achando da nossa série de Moda (com)ciência!

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