Na era da sustentabilidade, biomateriais se tornaram notícia constante nos jornais e revistas, até mesmo na moda. Há quem os faça com plantas, frutas, fungos e bactérias, como nós! 

Para ser considerado um biomaterial, o produto precisa ser constituído por um composto artificial ou natural, mas que possa ser integrado em um sistema biológico, para melhorar ou substituir o original. Por exemplo, as próteses de válvulas cardíacas ou lentes de contato.

No mundo da moda, o conceito de biomaterial está relacionado a substituição de produtos provenientes de animais (o caso mais comum envolve substitutos para o couro animal), algodão e materiais com sistemas de produção em grande parte poluentes, e por fim, também materiais sintéticos, cujo descarte causa terríveis danos ambientais.

O principal objetivo do desenvolvimento de biomateriais para a moda é:

  • Garantir sistemas de produção mais eficientes, que gastem o mínimo de água e com baixa ou nenhuma pegada de carbono;
  • Melhorar o descarte do material, com produtos de decomposição mais rápida, biodegradáveis e/ou compostáveis;
  • Qualidade e estética ótimas, que sejam percebidas pelas indústrias e também para os clientes finais, na hora da compra;
  • Aumento da produção em escala, para que os biomateriais consigam se adaptar a máquinas industriais;

O grande desafio desses materiais é o tempo de pesquisa e o investimento financeiro necessários. Já existem muitas iniciativas positivas, como o biotecido da DuMeio, o DuBac. Mas ainda poucas empresas comercializam materiais com altos níveis de estética e entrega, e quando o fazem, muitos são híbridos com quantidades significativas de PU (poliuretano) ou outros materiais sintéticos. O que já é excelente, mas sabemos que ainda dá para melhorar!

Estamos sempre tentando construir uma nova era, com biotecidos tecnológicos funcionais. E você, faz parte dela?

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